II. JUSTIFICATIVA

A proposta de se realizar o SIMPPA vem da constatação de que, embora estejamos numa região composta por boa parte da chamada Amazônia legal, a maioria dos estudantes universitários desconhecem as potencialidades e magnitudes as quais estão inseridos. Assim este contexto social e ambiental necessita ser analisado, discutido e repassado à sociedade e governos como conhecimento cientifico, para que o acúmulo deste conhecimento não fique apenas entre os quatro muros da universidade, mas que se democratize ciência e tecnologia, fazendo valer a função social a qual uma Universidade possui.
Desta forma, incluir o conjunto de estudantes à discussão feita por ONGs, movimentos sócias, e demais pesquisadores que trabalham de forma multidisciplinar é fator necessário para a construção do ethos estudantil, comprometido com o Meio Ambiente e com questões que dizem respeito ao problema da legalização fundiária, Hidroenergia, políticas educacionais, reforma agrária, questão indígena e remanescentes quilombolas, entre outras. Alem disso, buscar trabalhar a historicidade dos apontamentos econômicos e sociológicos da região.
Eventos como o SIMPPA tornam-se imprescindíveis tanto do ponto de vista social quanto acadêmico, por que trazem a tona discussões de enorme relevância para o corpo estudantil, alem de trazer reflexão para a sociedade.